O professor e estudante de Direito Uilson Magalhães natural do Distrito de Lagoa Clara defende que a Serra da Sapiranga é de
domínio público. Ele afirma que a Lei Orgânica do município de Botuporã
coloca a área como reserva ecológica, refúgio da fauna e outras formas
de vida silvestre. Mas segundo o professor, tal previsão legal não vem
sendo cumprida. “Depois da notícia da criação do parque eólico nesta
região, dezenas de posseiros se apropriaram indevidamente dessa área,
com documentos irregulares. Conversando com um colega de trabalho, ele
sugere uma ideia brilhante: que os royalties gerados pelas torres
eólicas a serem instaladas no alto da Sapiranga, deveriam ser repassados
às associações comunitárias localizadas nesta região”, sugere Uilson.
Estes valores seriam investidos na melhoria das comunidades rurais
locais. “Vamos tentar mudar essa história. Me ajude compartilhar essa
ideia! Não deixe que a Serra da Sapiranga torne propriedade de uma
minoria de gananciosos e espertalhões, inclusive que vivem nas cidades e
não tem sequer nenhuma ligação para com esse patrimônio que é de
todos!”, finaliza o historiador. UIlson já levanta esta bandeira há
algum tempo, inclusive quando
denunciou suposta grilagem de terras na divisa entre os municípios de Macaúbas e Tanque Novo.
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